Laboratório de Literatura da SAPLI
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
OUTRO ACORDAR
Fugir para onde?
Todos os espaços são um só deserto! Tem sido assim os dias em um lugar que deveria ser de discussões, ou de boas conversas, ou de muita literatura solta no ar e respiraríamos outro oxigênio.
Mas os dias de monotonia se arrastam e por lá se cumpre sempre só o dever e o prazer deve estar em uma lixeira fechada, muito bem fechada.
Quando respirar neste ambiente se faz quase impossível, o Projeto SAPLI: Sociedade dos Amigos da Prática Literária se incomoda e parte para o ataque:
É chegada a hora de um novo acordar, diz o coração inquieto da Profa. Giselle Riberio (Coordenadora do Projeto), o coração de Flávio Amorim Dias e Rayane Serrão (Bolsistas) e é também o que diz o coração de Ivana Matos e Henrique Lobato (Voluntários do Projeto).
Então sabemos que por lá a bruta realidade se instalou e o compromisso do Projeto SAPLI é, em alguns momentos, raptar os estudantes do curso de Letras-Língua Portuguesa e levá-los a um espaço negado pelos compromissos marcados no calendário: avaliações tradicionais ou aqui e acolá umas aventuras, quando se tem abertura.
Para NÃO mais roer o ócio e tentar a fuga do vazio, o projeto SAPLI anuncia uma nova exposição:
Voar, voar até o Max(imo) que puder.
As provocações poéticas de Max Martins no céu.
A exposição levará para as salas de aula do curso de Letras alguns poemas de Max Martins (poeta paraense) e para romper com a ideia única de ler com os olhos, haverá, por lá, o momento de ouvir, ler com o ouvido. Neste momento Os Guardadores da Palavra Poética entrarão nas salas de aula para dizer os poemas do autor escolhido e homenageado na exposição.
Mo.no.to.ni.a: ausência de variedade, atitude determinante para o ócio e estimulante para o Projeto SAPLI que afirma:
É preciso “Voar, voar até o Max(imo) que puder”.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
REPRODUZINDO O SOM DO SILÊNCIO
Guardadores da Palavra Poética espalham poesia pelo ar. |
Palavra nasce no corpo.
Também brota no chão.
Cria raiz e folha e respira.
Na lama palavra ganha antiguidade de pedra.
No varal renova porque perde vício de terra.
Palavra floresce em precipício.
Palavra precisa de adubo de passarinho.
p.15
Viviane Mosé entra na minha tela, para lhes contar agora do espaço do dizer as coisas, mas dizê-las sem o senso comum, dizê-las por outra linguagem, dizê-las não da forma que todo mundo diz, dizê-las pelas veias da linguagem poética. Foi assim que Os Guardadores da Palavra Poética invadiram as salas de aula, na manhã do dia 13 de março, e espalharam poesia pelo ar. Parem tudo o que estiverem fazendo, prova, exercícios de linguagem, fonética, fonologia, morfologia e até mesmo o exercício de dormir tem que parar, porque agora a ordem é acordar, porque agora a ordem é da escuta, escuta de uma fala que pede para ser ouvida, acordada, balançada para o exercício do pensar.
Isso é o que pede o Projeto SAPLI: Sociedade dos Amigos da Prática Literária e é também o que pedem Os Guardadores da Palavra Poética com a exposição “Literatura para acordar o mundo” exposição que permanecerá nos blocos do Curso de Letras até o fim do mês de março.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
PARA NÃO MAIS DORMIR
LITERATURA PARA ACORDAR O MUNDO exposição |
“Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.”
O silêncio, a cegueira, a monotonia, o marasmo, o sono, o dormir e dormir para não fazer barulho. O silêncio, nos blocos do curso de Letras, fez tanto barulho que despertou o Projeto de Extensão SAPLI: Sociedade dos Amigos da Prática Literária e as Novas Perspectivas para a Formação do Leitor Um Projeto da FALE, Coordenado pela Profª Giselle Ribeiro e que tem se comprometido, dia após dia, com o verbo Literaturar (inexistente nos dicionários), mas compreendido pela Coordenadora do Projeto e seus Voluntários, também chamados de Guardadores da Palavra Poética.
A profª Giselle Ribeiro, Coordenadora do Projeto SAPLI, ao abrir a sua caixa secreta de memórias, traz para as salas de aula do Curso de Letras, uma atividade perdida, já quase esquecida, o tempo do varal de poesias e juntou outro símbolo nosso para essa prática, a rede. Poesias em roupas no varal, poesias deitadas nas redes para nos manter acordados e ativos, embalados pela memória de tudo o que somos em profundidade. Em cada sala de aula dos blocos de Letras, há um autor diferente pedindo para ser lido e para nos fazer acordar.
A exposição durará todo o mês de março para entrar na vida dos estudantes, professores, zeladores e quem mais quiser ver e acordar.
Assinado: Profa. Giselle Ribeiro
Coordenadora do Projeto SAPLI: Sociedade dos amigos da Prática Literária e as Novas Perspectivas para Formação do Leitor e Os Guardadores da Palavra Poética.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
“Quem tem medo de Literatura?” É o tema da I Ciranda Literária
Quem nunca se maravilhou com as histórias de O Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, ou com os gibis da Turma da Mônica? Quem nunca teve medo do Lobo Mau? Para falar sobre literatura, o Projeto Sociedade dos Amigos da Prática Literária e as Novas Perspectivas para a Formação do Leitor (SAPLI) realiza a “I Ciranda Literária: quem tem medo de literatura?”. O evento ocorrerá dia 18 de outubro, das 9h às 18h, no Auditório Paulo Mendes Campos, no Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará (ILC/UFPA).
Segundo a coordenadora do Programa, professora Giselle Ribeiro, o principal objetivo da Ciranda Literária é “encontrar, reconhecer, estabelecer contato com um dos nossos medos, o que os estudiosos da área chamam de "Literofobia", característico dos que têm medo de leitura, aqui representado pelo medo de ler textos literários”.
O SAPLI faz parte da tese de mestrado da professora Giselle Ribeiro, o qual, segundo ela, estava “guardado, engavetado e acordou um dia com muita vontade de ser um Projeto de Extensão. Projeto aprovado pela Faculdade de Letras e realizado por mim, como coordenadora, e mais sete bravos voluntários, alunos de Língua Portuguesa.”
Tema – No evento, será debatida a dificuldade dos alunos em ler textos, principalmente em voz alta. “Sempre que o aluno é convidado a ler um texto, ele se recusa, ou a voz treme, ou ele lança o texto vorazmente como quem quer se livrar da tarefa da leitura. Parece que esse aluno sofre demasiadamente durante a leitura. Vem daí a importância em discutir este assunto”, explica a professora Giselle Ribeiro.
A programação foi feita para que aqueles que amam ou que apenas gostam de literatura tenham um dia de intimidade e prazer com a escrita literária. Durante o evento, ocorrerão palestras com professores e colaboradores do Projeto SAPLI. Entre os temas das palestras, estão: "A coleção de medos de Chapeuzinho Amarelo e o lugar da literatura"; "O prazer de ler pelo coração e para dias de medo, um dia de folga"; "Possíveis leituras de poemas de Jacques Prévert", entre outros temas que fazem parte da programação.
Para participar desta Ciranda é muito simples. “Basta ter uma mala cheia de vontade de chegar mais perto dos textos literários e querer se desfazer da"literofobia". E se a proposta é perder o medo, não precisa se inscrever, ter título de bom leitor, nem tampouco pagar, basta chegar sentar e viver o momento”, convida a professora Giselle Ribeiro.
I Ciranda Literária
Data: 18 de outubro de 2012
Hora: Das 9h às 18h
Local: Auditório Paulo Mendes Campos, no Instituto de Letras e Comunicação da UFPA
Texto: Carlos Fernando Pinheiro – Assesoria de Comunicação da UFPA
Arte: Divulgação / evento
4More Sharing ServicesShare on orkutShare on twitterShare on facebookShare on email Publicado em: 11.10.2012 18:04
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